segunda-feira, 11 de novembro de 2013

40 anos de presença no Pará!


O casal da Equipe 1, Mariazinha e Miguel, com o casal fundador, que trouxe a Boa Nova da Espiritualidade Conjugal para Belém, Mônica e Plínio. Plínio já se encontrava doente e, em 2012, retornou à casa do Pai.

HÁ 40 ANOS COM AS EQUIPES DE NOSSA SENHORA NO PARÁ Pe. Giovanni Incampo, Bta - SCE da Equipe 10A
Vindo da Itália em 1969 e conduzido como pároco de Nazaré, em 1972, nunca tivera conhecimento da existência das Equipes de Nossa Senhora. Parece até estranho que um movimento de espiritualidade conjugal e familiar, sob o nome e a proteção especial da Virgem Maria, não estivesse presente e nem conhecido na cidade de Santa Maria de Belém e, em especial, na paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, centro promotor da maior romaria mariana do mundo. Foi mesmo Nossa Senhora que, providencialmente, trouxe e implantou em Belém o Movimento das suas Equipes.
O Professor Universitário de Brusque/SC, Plínio Hahn, em 1973, com a esposa Mônica e as filhas adolescentes, chegou a Belém a serviço da SUDAM, e alugou uma residência no Jardim Ipiranga da Braz de Aguiar, bem pertinho da Basílica de Nazaré. Era o mês de setembro, primeiro aniversário da  Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora pelas casas, em preparação ao Círio de Nazaré. É óbvio que a primeira Missa de que o casal catarinense participou em Belém foi na bem próxima Basílica de Nazaré. Foi simplesmente a obrigação de um casal católico? Não foi. Mônica e Plínio, da ENS de Brusque, foi o instrumento humano que Nossa Senhora acompanhou, do Sul para o Norte do Brasil, para instalar na sua cidade de Belém o seu Movimento de casais católicos. De fato, após a Santa Missa Dominical, enquanto eu, celebrante, me desparamentava na sacristia, fui reverenciado pelo belo casal catarinense que, após a costumeira apresentação, introduziram logo, com muito entusiasmo, o assunto Equipe de Nossa Senhora prontificando-se a iniciar na paróquia a primeira Equipe no Norte. O fogo sempre queima. O entusiasmo e a convicção do casal pelo Movimento me contagiaram e me conquistaram logo. Só combinamos um tempo razoável para escolher 7 casais, pilotá-los e inteirá-los na mística do Movimento com os quais  marcamos a primeira reunião para depois da festividade de Nazaré.
No dia 17 de novembro de 1973 houve a Primeira Reunião formal da Primeira Equipe de Nossa Senhora em Belém do Pará. A qual título de Nossa Senhora dedicá-la? Nem se pergunta! À NOSSA SENHORA DE NAZARÉ. O primeiro SCE, necessariamente, foi Pe. Giovanni Incampo, e com muito orgulho e alegria! O Casal Piloto foi Mônica e Plínio. Essa primeira reunião foi na residência deles, seguindo o tradicional roteiro das ENS. Lembro que o casal teve de emprestar, dos vizinhos, cadeiras, talheres e louças. A janta, como a reunião, foi humilde, simples e muito fraterna conforme o espírito recomendado pelo Diretório. Os sete casais foram: Celeste e Nelson Ribeiro; Coeli e Gerson Silva; Teresinha e Geraldo Guimarães; Odete e José Cruz; Mariazinha e Miguel Coelho; Carmen e José Maia e, incrível, Mônica e Plínio que, tendo deixado a própria Equipe em Brusque, fizeram questão de ser não apenas o Casal Piloto, mas o sétimo casal da nova Equipe. Evento histórico para o Movimento, para a Arquidiocese de Belém e para o Pará. Um rebento sagrado e fecundo, transplantado de Santa Catarina para Belém, que cresceu e brotou outras 40 Equipes em Belém, uma para cada ano, e outras muitas espalhadas em outras Dioceses e paróquias do Pará: Castanhal, São Miguel do Guamá, Capitão Poço, Capanema, Salinópolis e Abaetetuba.
Enquanto o Movimento no Pará se tornou adulto e santifica centenas de casais e famílias, a cultura secularizada e mundana da sociedade hodierna contesta e ataca a sacralidade da família cristã. Este Movimento foi e é um presente da Providência Divina, hoje mais atual que nunca, que age como fermento na sociedade para santificar e conservar unidos os casais e as famílias: tudo sob a intercessão e a proteção da Virgem Maria, Mãe de Deus e Nossa. Um grande, perene MUITO OBRIGADO a Ela!
Fonte: http://www.ensnorte2.com.br/40_anos.php



Novembro, mês do Balanço nas Equipes de Nossa Senhora!




Oportunidade de rever a vida da Equipe, de forma amadurecida e fraterna, como disse Pe. Caffarel, isto é, de forma exigente, porém com o objetivo de engrandecer. Por isso, anualmente todas as Equipes realizam a esperada Reunião de Balanço, momento marcante para que as Equipes possam caminhar sob a luz do Espírito Santo, após uma avaliação, mediante a qual se verificam falhas e omissões cometidas durante o ano. Deve-se neste momento realçar as buscas atingidas no tocante à santidade, e pedir perdão pelos erros e faltas de todos.
Nesta reunião, destaca-se a partilha dos casais com os demais, sobre as dificuldades e os sucessos alcançados na caminhada do Movimento, na vida conjugal e pessoal, além de reconhecer o que é preciso fazer para proporcionar o crescimento de cada um e de todos da Equipe de base.
Há necessidade, nesta ocasião, de reflexão, humildade e capacidade de perdão. Portanto, é esperado de Deus a Sua misericórdia em relação às atitudes no relacionamento com os amigos-irmãos, para depois renovar os compromissos de serem fiéis aos princípios do Movimento das ENS criado por Pe. Caffarel, nosso fundador.
Desta forma, é indispensável fazer uma avaliação, não só individual, mas também em casal e em Equipe. Partilhar, reconhecer os progressos e retrocessos no transcorrer do ano, em relação aos PCEs e esforçarem-se para se tornarem melhores na espiritualidade e santidade.
Enfim, o Balanço, nas Equipes de Nossa Senhora oferece a análise da dimensão da descoberta de si próprio, a partir da seguinte reflexão: Fomos capazes neste ano de atingirmos um crescimento espiritual, seja individual, familiar, pessoal e em Equipe?
Baseando–se nestas questões desejamos que todos façam um ótimo Balanço, com sabedoria e prudência, sob a Luz do Espírito Santo, a proteção de Maria e de seu Filho Jesus Cristo, em busca do objetivo único e maior, que é a Santidade.

Maria José e Wilmar - Eq.02C - N. S. da Anunciação -Juiz de Fora-MG
Fonte: http://www.ens.org.br/ (Texto publicado na Carta Mensal - própria do Movimento das ENS - do mês de novembro de 2012)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Equipes elegem novos CREs para o ano 2014


Na Santa Missa celebrada pelo Frei Manoel na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, as seis equipes de Capanema-PA, depositaram seus votos para elegerem os Novos Casais Responsáveis de Equipe para o ano 2014.

"Eis um momento valioso para exercermos o nosso papel de verdadeiros discípulos missionários" dizia em bela e profunda homilia o celebrante, que é Sacerdote Conselheiro de duas equipes.
O CRS - Casal Setor, Edilene e Edson, assim se expressou: "Elegemos hoje um novo casal responsável de equipe para o ano de 2014. Que o Senhor faça do novo casal um instrumento sólido para sustentar a fé daqueles que fraquejam. Amém!"


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A reunião de equipe

A Reunião Mensal é o tempo forte da vida comunitária das equipes de Nossa Senhora. Por ser o ponto mais alto da vida de uma equipe e um meio poderoso para que cada um aprofunde a sua vida cristã, deve ser continuamente aperfeiçoada, com a revalorização de cada uma das suas partes. 
Esta orientação é encontrada no livro disponibilizado na Internet "Reunião de Equipe" que quer despertar nos casais o entendimento do seu real sentido: a procura de Jesus Cristo, a partir do seu apelo: "vem e segue-me". 
Uma obra preciosa que encoraja "os casais das Equipes de Nossa Senhora a voltar à fonte para que a água da sabedoria os leve à renovação das suas vidas".
Um livro sobre a reunião de Equipe? E precisa? O que terá de útil ou de novidade a oferecer? Ao contrário do que parece, este livro pode, sim, surpreender e muito, não por ser revolucionário, mas por aprofundar ou especificar de maneira clara e inequívoca, as partes que compõem a nossa reunião de Equipe. Ele nos lembra, por exemplo, que "Cristo só pode agir plenamente se estivermos reunidos antes de tudo por Ele, que está no centro do nosso encontro. É imprescindível tomar consciência dessa condição antes da Reunião". Diz mais: "A fé na presença de Cristo é fundamental para que tenhamos profundo respeito pela reunião e entendamos que fomos reunidos por Ele".
Por que nos reunimos? Porque o “amor se realiza na comunidade (...) e a prova experimental de que o Cristo existe é fornecida, em definitivo, por uma comunidade de cristãos que, apesar das quedas e tropeços, procuram viver juntos o que cristo ensinou". Só por isso já não seria um bom motivo lê-lo? E ele nos brinda com muito mais ao nos lembrar, em outro momento, que "a Equipe é apenas um meio, não um objetivo" e que devemos estar atentos pra que não se torne "um gueto, fechada em si mesma, em vez de ser fermento levedando a massa".
Aquele que almeja o crescimento espiritual nunca deve dar-se por satisfeito supondo-se perfeito conhecedor dos mistérios de Deus. A mística que envolve e nutre o Movimento é inesgotável. 

O livro serve de guia para o equipista refletir sobre como se insere nas reuniões. Mesmo as REFEIÇÕES, dentro da pedagogia do Movimento, tem o que a torna distinta, diferenciada do simples sentar-se à mesa com amigos queridos: "A refeição em equipe deve ser vivida na simplicidade e na comunhão... deve ter o mesmo sentido das refeições que Jesus tomava com seus apóstolos". É este o espírito que nos envolve à mesa? Ou damos a refeição como um item apartado da reunião?
 
Muitos aspectos importantes são levantados no livro, como "a ORAÇÃO EM EQUIPE é uma oportunidade de conhecer profundamente uns aos outros, na sua relação com Deus". 

Ou que, após a ESCUTA DA PALAVRA, "não se trata de fazer um comentário ao texto, mas sim de uma resposta pessoal ao que Deus disse". 

A PARTILHA também merece destaque, já que não se destina a "informar se temos feito ou não o que é pedido, mas de partilhar as mudanças de atitude na nossa vida espiritual". E o termômetro para medir se estamos vivendo a Partilha corretamente, é sairmos dela "renovados, reabastecidos, com o firme propósito de animar a nossa vida com um Espírito novo; sair, ao mesmo tempo, conscientes das nossas fragilidades, mas também muito confiantes (...)". 

O livro nos orienta que, enquanto "a oração leva à comunhão com Deus, a COPARTICIPAÇÃO leva à comunhão com os membros da equipe reunida em nome de Cristo". Bem compreendida, é um "instrumento essencial para a construção humana da equipe". 

"Tendes fome de luz? Se o TEMA DE ESTUDO, depois de alguns meses ou anos, não levar ao hábito do estudo religioso, então nossas equipes não têm razão de ser".
 
Este livro, como todo o material que o Movimento disponibiliza, tem uma meta clara: levar o equipista a compreender que "O homem foi criado para conhecer, amar e servir a Deus. Se não O conhecer com um conhecimento vivo e incessante mantido, não tenha ilusões: não O amará e nem O servirá verdadeiramente".

Deborah e Fajardo - Equipe 12

Setor Niterói A, Região Rio IV

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O que é o Setor ?

Imaginemos um majestoso prédio de muitos andares: apesar de a beleza ser um requisito a ser considerado, não é ela, porém, que garantirá a estabilidade do edifício. Se os responsáveis pela sua construção não tiveram o cuidado com a qualidade do alicerce, não demorará a ruir. Houve a preocupação com sua imagem, mas não com a sua base, o sustentáculo.
Ousando trazer esta imagem para as Equipes, gostaríamos que refletissem conosco o quanto é essencial conhecermos como funciona o “Setor” na estrutura do Movimento: 

O Setor é o coração da organização e da animação do Movimento (Guia das ENS, p.7).
Sem o Setor, nenhuma vida flui aos membros da Equipe (Idem).
A responsabilidade assumida em um Setor é de ordem humana e espiritual (Idem, 51).
Trata-se da comunidade mais importante para a vida das equipes (Responsabilidade nas ENS, p.20).

A fecundidade das ENS passa necessariamente pelos Setores. 
É este o primeiro nível de inserção da equipe, garantindo seu vigor, mediante o papel do CRS - Casal Responsável do Setor, “encarregado de fazer circular a vida do Movimento nas equipes do Setor”.
Para os CRS se dirigem todas as notícias, e deles saem para as Equipes de Base. É preciso cuidar do alicerce das ENS, por isso devem ser bem alimentadas, em relação ao conhecimento do Movimento (carisma, mística, pedagogia...) e à prática da espiritualidade conjugal.
Há muito para conhecermos e sabermos sobre esse nível de responsabilidade nas ENS. Em virtude de sua importância para a vitalidade do Movimento, propomos que estudemos os documentos que tratam do assunto (tarefa obrigatória para os CRS) e, juntos, tornemos nossos Setores fortes, como pedia Pe. Caffarel, entendendo que, “frequentemente, no mundo, o termo ´responsabilidade`é sinônimo de força e poder. Cristo, porém, mostrou-nos uma maneira diferente de exercer nossa responsabilidade nas ENS, colocando-nos a serviço de nossos irmãos e irmãs”(O CRS,41).

Cida e Raimundo
CR Super-Região
Fonte: http://www.ens.org.br

O que é uma Equipe de Nossa Senhora - ENS?

Uma equipe de Nossa Senhora é uma comunidade cristã de casais. Formada por 5 a 7 casais, assistidos por um sacerdote, uma Equipe de Nossa Senhora se constitui livremente. Ninguém entra numa equipe sob pressão, nem aí permanece forçado. Cada um nela se conserva ativo e fiel ao Espírito.
Os seus membros, para levar a bom êxito o seu propósito comum, aceitam viver lealmente a vida comunitária. Esta vida comunitária tem as suas leis, as suas exigências próprias, que se concretizam na escolha de certo número de objetivos comuns e de meios bem determinados para progredir no sentido desses mesmos objetivos. Cada um faz suas as opções da comunidade enquanto participar das suas atividades.
As três primeiras equipes de Capanema com Frei Gilson Baldez, incentivador.
 A equipe, por sua vez, é membro de uma comunidade mais ampla, o Movimento das Equipes de Nossa Senhora, um movimento de espiritualidade conjugal que propõe aos seus membros uma “vida de equipe” e meios concretos para ajudá-los a progredir, como casal e em família, no amor de Deus e do próximo preparando-os assim, para dar testemunho, cabendo a cada casal escolher a sua forma. De modo que, embora as Equipes não sejam um movimento de
ação, desejam ser um movimento de gente ativa.

Como surgiu? De onde vem?


Em 1938, um jovem padre de Paris, Henri Caffarel, recebe a visita de uma pessoa que desejava lhe falar sobre sua vida espiritual. Alguns dias depois, ela volta, acompanhada do marido. A seguir, esse casal apresenta o Padre Caffarel a outros três casais. Repletos de amor e cristãos convictos pedem a ele que os guie em busca de viver o seu amor à luz da sua fé.
"Façamos o caminho juntos" responde-lhes o Padre Caffarel, e dessa maneira, o projeto de se reunirem para refletir em comum sobre o Matrimônio estava lançado.
Pouco a pouco, os olhos destes jovens casais descobrem o lugar privilegiado do casal nos desígnios de Deus. Simultaneamente, fazem experiências de vida comunitária onde se realiza a promessa de Cristo de estar presente. A vida deles progride através da abertura aos outros, na união a Deus, entre os esposos e entre os casais.